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Le philosophe lisant - Chardin 1734


Somos leitores agradecidos.

A leitura é uma forma de felicidade.

A única vida verdadeira, a vida realmente vivida é a literatura.

Cansados dos aborrecimentos da vida saímos a navegar no mar de textos, 

Antonio Brito
Estudos Literários Unicamp
britounicamp@gmail.com

Observe o quadro ao lado, esta homenagem de George Steiner ao leitor, abaixo descrito 


Observe, em primeiro lugar,  a roupa do leitor. Sem dúvida são trajes formais, parece até que ele se vestiu para uma cerimônia. O casaco de pele, o chapéu que brilha como se fosse uma auréola sobre sua cabeça. Ele deve estar em um escritório de sua própria casa, porém preparado como se fosse receber uma condecoração. ​O que importa  aqui é a elegância, como ele se preparou para essa ocasião especial.  O leitor não vai de encontro ao livro vestido de qualquer maneira, ao contrário está pronto para um grande evento,  investirá seu tempo em uma ação nobre. A leitura ali não é uma ação qualquer ao acaso. Trata-se de um encontro solene, entre um leitor e  "visitas importantes", preparado com antecedência. Vai ao encontro do livro levando a cortesia em seu coração. Porta-se de modo solene e cerimonioso para expressar as boas vindas para a celebração de um momento de felicidade.
A ampulheta atrás do tinteiro, próximo do braço direito tem um significado único: o tempo. Absorto na leitura o leitor não vê a areia do tempo escoando rapidamente. O tempo passa, mas o texto permanece. Enquanto a vida do leitor se mede em horas, a do livro em milhares de anos. Através da escrita podemos “conversar” com um autor de há muito desaparecido e ao mesmo tempo o autor “fala” para um leitor que ainda não nasceu. Carlos Drummond de Andrade conversa com um neto recém nascido através do poema, que poderá ser lido pelo neto já avô e outros poderão apreciá-lo quando a cidade natal  já não mais existir, pois “como adivinhar Luís Maurício o que cada hora traz em si de plenitude e sacrifício

(uma adaptação do texto de George Steiner -  Uncommon Reader do livro " No passion spent". Yale University (1966). Traduzido  por Maria Alice Máximo como "Nenhuma paixão desperdiçada". Record. (2001).


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